Vejam esta notícia publicada no site Jus Brasil de 28/2/12, onde o famoso BB entra no rolo da corrupção:
Também não há registro em cartório de compra e venda do imóvel e a aposentada continua morando na casa um ano e dois meses após a transação alegada."
Banco Rural favoreceu PT em empréstimos simulados Relator do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Joaquim Barbosa indicou ontem que o Banco Rural simulou empréstimos para favorecer o PT e as agências do empresário Marcos Valério. A avaliação foi feita durante análise do segundo dos sete itens da denúncia do mensalão que investiga se houve gestão fraudulenta de quatro réus ligados à cúpula do Banco Rural, que compõem o chamado núcleo financeiro da denúncia. Segundo a Procuradoria Geral da República, responsável pela acusação, o banco injetou R$ 32 milhões no mensalão. São acusados nesta parte da denúncia a dona do Banco Rural, Kátia Rabello, o ex-vice-presidente João Roberto Salgado, o vice-presidente Vinícius Samarane e a ex-vice-presidente Ayanna Tenório. Barbosa não concluiu seu voto sobre esse item -- o que deve ocorrer na segunda-feira. O crime de gestão fraudulenta tem pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. Os quatro réus são acusados de aprovarem empréstimos "fictícios" ao PT e às agências de Valério. Os valores milionários foram liberados sem que os clientes comprovassem renda ou garantias suficientes para pagar o empréstimo. Na avaliação do relator, os dirigentes do Rural permitiram que outros acusados movimentassem recursos sem notificar devidamente os órgãos de controle, como o Banco Central, e ignoraram alertas da própria instituição para permitir movimentação financeira do esquema. "Apesar das análises constatadas, os empréstimos feitos pelo Banco Rural ao PT e às agências de Valério, e suas renovações, foram feitos com informações defasadas e parecer desfavorável por parte dos analistas", disse. O ministro citou uma operação de 2003, na qual um empréstimo de R$ 3 milhões ao PT foi liberado mesmo com o partido ter encerrado o ano anterior com um rombo de R$ 2 milhões. De acordo com a denúncia, o banco negociou empréstimos fraudulentos para financiar o esquema em troca de vantagens na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco. A defesa nega irregularidades e sustenta ainda que o ex-vice presidente do banco José Augusto Dumont, já morto, foi o responsável pelos empréstimos investigados no mensalão. Para sustentar seu voto, Barbosa lançou mão de laudos periciais da Polícia Federal e do Rural que apontaram que os empréstimos ao publicitário não deveriam ser renovados. "O Banco Rural descumpria normativos combativos de lavagem de dinheiro do sistema nacional", disse o relator. Para apontar a negligência, o relator disse que Valério, no cadastro do Banco Rural, declarou ter rendimento de R$ 15 mil, sem apontar nenhum bem como garantia e que não foi cobrado nenhuma seguranças para as operações. As agências de publicidade do empresário também tinham pendências com órgãos de consulta ao crédito. Ele apontou ainda que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente do PT José Genoíno foram avalistas das operações, mas não tinham patrimônio suficientes. (Folhapress) O pedágio do PT
Além de desviar dinheiro da Bancoop, o tesoureiro do partido(Delúbio Soares)
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